Quem sou eu

Falar do nosso pai é usar a voz que vem do coração... é buscar na memória as histórias que nos foram contadas e as que vimos ser tecidas ao longo das nossas vidas. Acompanhamos a sua atuação em diferentes fronteiras, muitas estivemos presente e com certeza, as raízes da maioria delas vem lá do sertão. Foi por isso, que escolhemos as árvores de lá para compartilhar o olhar que temos sobre a vida dele. Entre Umbuzeiros e Algarobas, Juremas e Barrigudas, Anjicos e Aroeiras, Gameleiras e São Joeiros, na aridez da caatinga, no calor do sol sertanejo começou a formar as suas vocações.

domingo, 8 de agosto de 2021

Celso Loula Dourado, acolhedor, ontem e hoje

 "Celso Loula Dourado, acolhedor, ontem e hoje. Um pastor. Amigo, parceiro de trabalho educacional, companheiro nas lutas políticas: sério, leal, intransigente em seus princípios, corajoso e firme sem alarde, sempre aberto ao diálogo, disponível, confiável e afetuoso. Foi este EDUCADOR que me chamou para ensinar no 2 de Julho nos idos de 1977. Com ele, aprendi muito. Dele, teria muitos episódios interessantes, tristes e alegres, sérios e engraçados. Mas registro seu compromisso com a defesa dos Direitos Humanos, concretizado, por exemplo, na garantia de abrir as dependências do Colégio, principalmente o Auditório Baker, para eventos desta área em plena ditadura. Vida longa, meu amigo."


"O ano é 1981. Fábio Paes e eu resolvemos adotar para uma unidade de História do 2 ano do 2 grau o livro de Emiliano José e Oldack Miranda "Lamarca o Capitão da Guerrilha". Consultamos o diretor. Este, não apenas nos deu respaldo, como aceitou trazermos os autores ao Colégio para conversar com os estudantes. Foi uma mistura de reações, várias negativas. Alguns alunos foram proibidos pela família de ler o livro, outros leram escondido no colégio. Mas a unidade foi concluída com sucesso e muito aprendizado. Nada é igual a um espaço de educação com liberdade e coerência."



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